HOMENS: NÃO DESPERDICEM ORGASMOS.


Precisaremos, antes de qualquer coisa definir o que caracterizaria o fato de você desperdiçar esta singular e prazerosa oportunidade humana de esquecer, mesmo que por segundos, as dívidas, as sogras, os vizinhos cachaceiros, o som daquele funk cretino da Tati Quebra Barraco e os seus palavrões em série, o pagamento do IPTU, IPVA, Imposto de Renda e aquele o mau hálito insuportável de uma múmia egípcia.



Saibam os homens, que todas às vezes que você ejacula se masturbando , os cerca de duzentos a quinhentos milhões de espermatozóides, que deveriam ir para o interior da mulher amada ficam escorrendo e desperdiçados por entre os seus dedos ou jorrando nos ambientes inapropriados, como um chafariz de praça pública.


O motivo da força com que os espermatozóides são ejaculados é, em princípio - dentro de uma visão mais conservadora e menos criativa, daqueles que não vêm o sexo, como o sexo em si – e para que eles possam escapar, rapidamente da vagina, que possui um ph ácido, não morram e atinjam o quanto antes o colo do útero, e sigam seu caminho até as tubas uterinas, implodindo no mais expressivo ato humano do acasalamento que é a fertilização do óvulo, dando por iniciada assim a magia da fecundação. Daí, serem expelidos com força total!

Para que você saiba da necessidade de não desperdiçar orgasmo, e portanto não ficar galinhando vinte e quatro horas por dia, e só pensando naquilo, informamos que a quantidade de esperma que um homem ejacula, durante sua vida é em média: Vinte litros. Isto equivale a um bilhão e meio de espermatozóides . Os machões dirão que ejaculam mais de oitocentos litros ostentando toda aquela bazófia, fanfarronice e jogando conversa fora!

Mas é pura conversa de botequim ou quem sabe de uma leiteria, até já falida.

Enfim,pense bem você que é usuário de revistas de nu feminino ou taradão em pornografia na Internet, pois em atos masturbatórios solitários você poderá à partir de agora, ser atormentado por um tremendo sentimento de culpa, e a consciência mais pesada do que aquele teto de supermercado que despencou , pois estará correndo o risco de jogar fora uns dez litros deste tão precioso néctar da masculinidade e ,cuja admirável composição é de dez por cento de espermatozóides propriamente, ditos, e noventa por cento de secreções seminais e da próstata.

Desperdício!

É por esta razão que você após os quarenta anos deverá procurar seu urologista para que ele o estupre com aquele imenso dedo indicador lambuzado de vaselina, pois caso haja algum problema na sua glândula prostática ela possa ser tratada evitando-se assim que, a sua ejaculação não fique tão aguada e imprestável quanto, aquele maldito refresco vendido por camelôs, naquelas carrocinhas de rua.



E não se iluda, pois se nestas circunstâncias a sua companheira vier a engravidar, tenha a absoluta certeza que foi inseminação artificial praticada por algum médico medalhão e taradão e que, enquanto ela ainda estava meio anestesiada, ajudava generosamente, os espermatozóides do doador no processo de fertilização, acasalando também sua cliente de forma convencional, como fazia aquele inescrupuloso médico, agora na cadeia.




Além disto, creia que, também o Ricardão, poderá estar dando a colaboração dele.

O resultado mais provável, então, é que seu filho seja uma verdadeira empresa multinacional com participação de investimentos globais, fruto de um fecundo trabalho de equipe interdisciplinar e no qual você durante todo este processo esteve sentado no banco de reserva.
Então, será tarde lamentar literalmente, e com todas as letras, o leite desperdiçado na rua, nos motéis, mas casas de massagens, no escritório amassando sua secretária depois do expediente e tantas outras formas de traições masculinas incorrigíveis e que costumam dar a falsa impressão ao homem de que ele é realmente, um machão, verdadeiro búfalo no cio, a desperdiçar o maravilhoso néctar da vida em prazeres alheios e terceirizados ,desprezando esta prática saudável com aquela que, realmente, merece e faz sempre, o seu pudim de leite aos domingos.

Safado!