ABRINDO AS PORTAS DO NOSSO CONSULTÓRIO SENTIMENTAL.












Recebemos vários emails solicitando opinião ou narrando simplesmente situações e ocorrência das intimidades de amigos e amigas deste blog, os quais transcrevo e respondo:

-Oi Paulinho,

Estou passando por momentos de dificuldades no meu casamento e gostaria da sua opinião sobre o triste fato do meu marido estar há mais de seis meses sem comparecer no meu “parquinho de diversões” e, também sem nenhuma causa aparente.
Será que ele não gosta mais de mim?

Beijos

-Resposta:

Amiga, procure saber se perto da sua casa não inauguraram um parquinho de diversões com brinquedinhos mais atuais, atraentes e modernizados ou se simplesmente, ele não trocou a assinatura da revista Playboy pela G magazine.

Saudades! - Grande Paulo,

Tenho broxado com relativa freqüência. Gostaria de saber se, com você, já aconteceu isto.

-Resposta:

Amigão eu não entendo a razão da pergunta e sua curiosidade com relação a mim, apesar de saber que os homens sempre gostam de ter a certeza que não estão morrendo afogados sozinhos, sugiro que você cuide do seu que eu cuido do meu que coninua sempre, muito festejado!


-Sr Paulo Tamburro,

Sou uma mulher nova,tenho 24 anos,1.32 de altura, pesando 95 quilinhos, morena, virgem, seios muito pequenos mais naturais e pouquíssimas nádegas, quase nenhuma e não consigo arrumar pretendente, apesar de ser muito rica, mas nunca digo isso, para não atrair homens interesseiros.


O que faço?

-Resposta.

-Sugiro que ao conhecer um pretendente jamais omita o fato de você ser muito rica, pois, ao tomarem conhecimento deste pequeno e desprezível detalhe, irá encontrar o seu príncipe encantado.

E como num passe de mágica, ele saberá perceber de imediato, toda a sua beleza interior.

Sucesso!

-Fala Paulão,

Cara , não sei o que está acontecendo, mas depois que me divorciei da Marta Maria e passei a morar sozinho, meus amigos me abandonaram, e minha nova casa vive vazia. -Resposta.

O seu divórcio não me causa surpresa pois, sempre lhe disse que a Marta Maria era uma tremenda melancia e que nenhum homem consegue comer, uma melancia sozinho.

Quanto ao fato de poder voltar encontrar os seus amigos , procure fazer o que eles estão fazendo, e de vez em quando dê uma passadinha na casa da sua ex-esposa.

Quem sabe encontra o pessoal?

ESTAVA NA CARA? NÃO, NAS NÁDEGAS!







Eram amigos de infância e naquela época ele até andou lhe dando uns arrochos atrás de uma jaqueira do quintal da casa dela, pedindo aos céus que a mãe dela não visse, nem uma jaca caíssse na cabeça deles.

Muito novinhos, criançada de dez anos, e como ele a achava muito bonitinha chegou até a namorá-la .

Até hoje, ainda não conseguia saber se foi porque a achava bonitinha mesmo, ou a razão daquele amor infantil,eram os sonhos de doce de leite que a mãe dela preparava os quais comia extasiado, sempre acompanhado por um copo de groselha.





Os tempos passaram, não se viram mais, até que um dia, uma mulher numa destas calçadas da vida, ficou olhando para ele fixamente e quase em estado de choque emocional, perguntou:com voz embargada e trêmula:

-É você?
-Sim,eu sou eu – respondeu-lhe de forma absolutamente idiota.
-Você...você se lembra dos sonhos de doce de leite e da jaqueira no meu quintal?

Pronto ali estava um homem perplexo e custando a acreditar que aquilo pudesse ser verdade.

Então deram um abraço demorado e muito forte no meio daquela calçada movimentada levando esbarrões e ouvindo insinuações e piadinhas do tipo:

”Cara leva pro motel”...”Vai comer aqui mesmo ou quer que embrulhe”,enfim uma tremenda baixaria daqueles invejosos apressadinhos.

Ela perguntou:

-Podemos conversar um pouco , ando muito confusa e preciso da sua ajuda, vamos ?

Na sua mente masculina aquilo foi decodificado como:

-Vamos agora dar aquela trepadinha que não demos naqueles tempos idos da nossa infância? -Sim, vamos tomar um chope – respondeu o menino ,agora adulto de terno , gravata e o escambau!

Sentaram à mesa de um restaurante próximo e ela logo foi desabafando:

-Será que meu marido é gay?


Espantado perguntou quais as razões e fatos objetivos que a levava pensar daquela forma. E ela respondeu:

-Você não vai acreditar mais ele tem certas manias muito estranhas...

-Exemplo- quis saber o bebedor de groselha.

-Coisas do tipo de dizer para mim que não queria empregada na nossa casa, só empregados.

Imediatamente retrucou:

-Então você tem empregado?
-Sim, um empregado que ele arrumou, loiro alto,olhos azuis,malhado,gentil...uma delicia!
-Como assim, uma delicia? Perguntou já meio grilado.
-Eu falei delicia? Desculpe ... É que ele faz doce e salgados muito gostosos, igualzinho aos da minha mãe e que você tanto gostava.
-Sei e daí?
-Bem meu marido sempre olhou pra esse empregado de maneira muito estranha e até uma vez peguei ele mordendo o lábio inferior e quase revirando os olhinhos pro cara.
Querendo botar panos quentes naquela evidente cena de viadagem explicita e tentando confortá-la disse o amigo:

-Não pensa bobagem, deve ser apenas um cacoete ou coisa assim...
-Mas ele também só gosta de dormir com as minhas camisolas , diz que são muito confortáveis e ventiladas...
-Suas camisolas?
-Sim, e toda noite a fantasia predileta dele e empanturrar os lábios com meu batom carmim e ficar me melecando o rosto todo, e depois vira pro lado, dorme e minha cara fica toda pintada com se eu fosse um índio preparado para a guerra.
-Mas ele não...
-Não, nada mais do que lambuzar minha cara de batom.
-Há quanto tempo?
-Nem sei, perdi as contas.
-E como você sobrevive sem sexo?
-Bem vou dando meus pulinhos – então, o amigo nem quis entrar em detalhes, enquanto ela voltava a insistir:
-Você acha que ele é gay?
-Eu não acho nada, você é quem deve saber - Disse, querendo não emitir opinião sobre uma coisa óbvia.
-Ele tem uma tatuagem com duas letras nas nádegas...
-Nádegas?
-Sim, as letras R C.
-É o nome dele naturalmente ou da mãe... - Disse em tom óbvio.
-Não, nada disso, ele se chama Pedro Paulo e a mãe Maria Célia- respondeu fazendo boquinha de choro.
-E o seu empregado,loiro e saradão?
- Roberto Carlos...
Pronto, e ela ainda tinha dúvidas?

Então imaginem a cena: aquele maridão boiola se enroscando com o empregado pedindo para ser aquecido neste inverno ao som de :

“Como é grande o meu amor por você”.

É verdade, um amor destes merece um belo monumento